Historicizando as canções

Entrevista com Ritchie: artista comenta sobre nova turnê e um pouco de sua história

quarta, 20 de dezembro de 2023

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No dia 30 de novembro (2023) tive o prazer de fazer uma entrevista por telefone com o querido Richard David Court ou simplesmente Ritchie, cantor e compositor anglo-brasileiro, era final de tarde, eu estava em uma sala do Departamento de História na Universidade Federal do Ceará e ele no Rio de Janeiro, conversamos por quase uma hora. Perguntei um pouco sobre sua infância e sua chegada ao Brasil, entre outros tópicos.

Como foi sua infância na Inglaterra? Nesse período você já tinha uma relação com a música? O que você ouvia na rádio?

“[...] Minha mãe era escocesa, já falecida [...] e a gente passava as férias, as primeiras férias que eu lembro como criança, na casa dos meus avós, lá na Escócia. Então, todo verão tinha isso, a gente ia para lá no Natal também. Eu tive bastante convívio com meu avô, que era músico, ele foi músico popular no início do século passado. Na época da Primeira Guerra Mundial ele era militar, conscrito, e por onde ele passava ele formava bandas e deixou registros de fotos e tudo mais. Eu sempre ia na casa dele, ele promovia, com nossos primos, meus primos da Escócia e meus irmãos, ele promovia pequenas apresentações. Ele tinha uma sala de música com piano e gramofone, daqueles antigos com trompete e tudo, e gravações muito antigas que ele colecionava. E um palco, [...] na verdade era uma janela recuada que tinha na lateral da casa, tinha uma cortina na frente e a gente fazia daquilo um pequeno palco e os primos se apresentavam. Então, meu primeiro contato com a música foi vendo meu avô tocar piano no estilo Ragtime, ele gostava muito da música americana da época, o Fats Waller e artistas assim. A primeira lembrança é ele tocando e a gente se apresentando, os primos de variadas idades [...] Com cinco anos eu fui morar na Alemanha, meu pai era militar, então a gente fazia essa mudança constante pela Europa, principalmente [...] Foi lá (Alemanha) que eu ingressei no primeiro coral, eu acho que era alguma coisa da igreja local para as tropas inglesas em Lippstadt, uma cidade do interior da Alemanha e foi lá que eu comecei a cantar em corais. Então, minha primeira apresentação na música foi muito cedo mas obviamente não ligada ao rock ou pop, que nem tinha acontecendo direito ainda, estou falando do começo dos anos 1950, a gente acompanhou tudo isso, a explosão dos Beatles e tudo mais, ao longo da minha infância e adolescência. Eu fui muito exposto a diferentes tipos de música, meus pais gostavam de música de Hollywood, aquelas trilhas sonoras de filmes de Hollywood. [...] como a gente não tinha televisão e eu não tinha acesso às grandes produções de Hollywood lá na Inglaterra, eu viajava no som daqueles discos e fazia meu próprio filme na cabeça para aquelas músicas. [...] Muitas influências, de várias áreas da música pop, popular no sentido mais amplo da palavra, não restrita ao pop que viria a ser inventado pelos Beatles [...] no início dos anos 60, aí eu já estava com 10-12 anos, então, foi um impacto muito grande [...] ao longo dos anos eu fui ouvindo uma música que remete aos clássicos [...] Schumann, Schubert, Ralph Vaughan Williams e Benjamin Britten, que foram compositores, que tal qual Villa-Lobos, pegaram as músicas do Folclore, inglesa no caso, e criava arranjos para a orquestra daquelas canções simples e do cancioneiro popular [...] a gente cantava essas canções muito, tanto o Schumann quanto o Schubert e o Vaughan Williams, que é um compositor inglês e o Benjamin Britten também inglês, a obra deles tem isso em comum com Villa-Lobos também, que é, (ele) pegou o cancioneiro popular e fez orquestrações e arranjos mais densos para aquele cancioneiro simples, então, tem um paralelo ali, passei por isso, fui líder de coral da Igreja Anglicana [...]
Fui para a faculdade aos 19 anos e comecei a viajar para Londres, onde eu acabei conhecendo a Rita e o Liminha, dos Mutantes. Aí eu vim para o Brasil [...] Minha trajetória pela música seguiu vários caminhos diferentes até chegar onde estou agora, que é uma mistura, eu gosto muito de jazz, eu gosto de música experimental, gosto de pop, gosto de rock, gosto de tanta coisa, música americana, música brasileira, música inglesa, principalmente, que é onde eu mais bebi na fonte, então tem uma boa mistura de influências que impactam até hoje.

Tenho apenas duas dúvidas. Primeira, quando você fala que foi para a Alemanha, era a parte oriental ou ocidental?

Não, era Ocidental, Oriental era fechado [...] eu morei também em Berlim nos anos 1960, ainda com o muro e tudo mais, não era completamente separado, a gente, como filhos e familiares de oficiais militares, a gente tinha até o direito de, em 1968-69, de atravessar para a Berlim Oriental mas a Guerra Fria estava em pleno voo, então, não havia essa troca que havia na década de 1980 [...]

E a faculdade que você foi fazer, era música ou outra coisa?

Não, eu queria fazer música mas eu não sou um bom leitor [...] na verdade, eu treinei muito bem meu ouvido, tal qual meu avô e muito pouco pelo lado teórico e tudo mais. Então, embora eu subisse nos corais, era mais por mérito de timbre de voz e domínio da música do que pelo conhecimento mesmo. Então, quando eu fui para a faculdade eu passei em todos os quesitos, aí na hora da leitura [...] deu um branco e eu não consegui entrar. Mas eu entrei na Universidade de Oxford como estudante de Literatura [...] estudei muito Shakespeare e coisas e tal. Não era muito a minha vontade, mas meus pais estavam muito afim que eu fosse para a universidade. Eu achei, eles mereciam o prazer de ver o filho entrar na faculdade [...] eu descobri minha liberdade, eu já estava indo para Londres de carona, para tocar com as bandas de lá, e foi em uma gravação de disco lá que eu conheci a Rita, que depois, como ela diz, me trouxe na bagagem, mas não foi bem assim [...]

Eu sei que você veio depois desse encontro com ela mas não foi junto, né?

Não, não foi junto [...] a Rita me conheceu, acho que foi em junho [...] passamos um mês, eu acho, pelo o que eu lembro, mais ou menos um mês que eles ficaram em Londres e a gente levou eles para parques onde tinha música ao vivo [...] fomos para o País de Gales, mostrei para eles o interior da Grã-Bretanha [...] foi lá que veio esse convite para vir ao Brasil, tocar com eles, eventualmente. Enfim, é um convite meio em aberto, né? Mas, assim, foi uma coisa que atiçou minha curiosidade, eu conhecia pouco da música brasileira, eu achei que poderia ser uma oportunidade de estudar [...] eu conhecia muito pouco, só a Bossa Nova e coisas assim [...]

Eu ia perguntar isso, o que você já conhecia de música brasileira nessa época?

Só Bossa Nova, né, em 1964 eu acho que foi a gravação do João Gilberto, se não me engano, desbancou os Beatles dos primeiros quatro lugares da parada, por uma semana ou duas, foi o comentário geral [...]

Mas a Bossa Nova te pegou ou simplesmente…

Não, não, eu fiquei mais curioso, como todo mundo [...] era um hit mas inicialmente ela não me despertou nenhum grande interesse [...] a ideia da Bossa Nova… era vendida como uma uma dança, então, os salões de dança que tinham na Inglaterra, que era uma diversão para casais um pouco mais velhos que nós, adolescentes [...] a Bossa Nova, primeiramente, ela foi consumida, digamos, em grande escala como dança, uma maneira de dançar, o Lennie Dale estava fazendo isso aqui, ele meio que criou uns passos para a Bossa Nova, que se internacionalizaram com esses clubes de dança que eram muito populares, principalmente, no final dos anos 1950 e começo dos anos 1960, quando Garota de Ipanema estourou mundialmente, né [...] assim, para mim, adolescente, eu estava ouvindo tantas outras coisas, Elvis Presley, eu estava ouvindo os Beatles, e de certa forma isso ofuscou qualquer tipo de curiosidade naquele momento. Eu só fui entender de música brasileira justamente quando conheci os Mutantes. E eu falei: ué, espera aí, isso não tem nada a ver com a música brasileira que eu estou acostumado a ouvir [...] eles misturavam música caipira [...] música internacional, com George Martin, aquela estética do que os Beatles estavam desenvolvendo. Então, tinha ali uma coisa muito curiosa e fascinante para uma pessoa criada fora [...] para mim, se soou bizarro aqui [...] imagina para a gente que vinha de fora [...] tinha muitas referências que a gente não captava ou eu mesmo não captava, até muito mais tarde. Mas com os Mutantes eu comecei ouvir Milton Nascimento e Egberto Gismonti, que eu gostava muito e que era padrinho de uma das bandas que eu participei quando eu vim parar no Rio de Janeiro. No começo dos anos 1970, música instrumental, tocando flauta, ainda não me atrevia a cantar em português [...] mas como instrumentista eu ganhei meus primeiros trocados tocando nisso. Mas como músico, eu me lembro de ter ganhado dinheiro mesmo foi na carreira solo e estreei com Menina Veneno.

Você dava aula de inglês?

Muita aula de inglês [...] e para pessoas do meio musical, em especial. Porque eu queria me integrar ali, então eu ensinei para a Gal, Paulo Moura, que era líder da Orquestra Municipal aqui no Rio, um excelente saxofonista e clarinetista, que me ensinou flauta, ou melhor, eu já tocava um pouco de flauta, ele me botou no caminho certo. Eu comecei a estudar um pouquinho a leitura e tudo mais, mas eu enchi o saco logo, eu voltei para o Rock’n’Roll, abandonei as partituras [...] eu prefiro tocar música por ouvido, porque eu tenho um ouvido bem desenvolvido [...]

Aproveitando que você está falando de quando veio para o Brasil, que só aqui conheceu mais da nossa música, eu queria entender suas referências musicais da Inglaterra e brasileiras, aquelas que realmente para você são uma influência direta no seu repertório.

Olha, eu não saberia dizer o que que contribui e o que que não contribui, porque às vezes é uma maneira de fazer música, uma fraseada, uma maneira de cantar que você pega emprestado em algum lugar ou você vai desenvolvendo porque gosta daquilo, mas é muito difícil botar o dedo e falar assim: ah, isso vem daqui, isso vem dali. Mas eu posso dizer que eu sou um ouvinte muito eclético, eu gosto de ouvir muitos tipos de música, até mesmo porque eu sempre fui exposto a muitos tipos de música [...] eu gosto muito do Frank Zappa, gosto de música progressiva mas eu também tenho um carinho enorme pelas canções pop, pela simplicidade de expressão que, às vezes, é o caminho mais difícil de chegar, o Miles Davis já comentava isso, ele terminou a vida dele tocando notas únicas, ele ia deixando silêncios enormes, ele escolhida notas individuais mas eram AS notas e isso era fruto de anos tocando todas as notas possíveis. Ele foi tirando tudo que não era elefante… eu adoro essa história do escultor [...] está esculpindo um pedaço de madeira e o cara na estrada para ele e fala assim: como que você faz isso? Eu queria saber fazer isso. O escultor respondeu: é muito fácil, é só você tirar tudo que não é elefante. Essa história é linda [...] você acaba aprendendo a tirar tudo que não é elefante, tudo que não é necessário, para você chegar na essência da canção, isso é uma arte mesmo [...] essa que é a minha busca dentro da música pop, é fazer um pop que seja acessível ao mesmo tempo que provoca um pouquinho de intelecto com charadas e palavras bem escolhidas, assuntos interessantes mas que não fogem muito do dia a dia, de todo o mundo, dos casais, da relação a dois, é um tema universal. Isso é importante não perder de vista, porque é isso que torna as canções eternas, é quando você tem temas universais.

Essa pergunta que eu vou fazer tem muito a ver com a minha pesquisa. Quando você estourou e fez sucesso com Menina Veneno, muita gente problematizou dizendo que você era inglês e que não fazia música brasileira, coisas do tipo. Eu particularmente acho isso uma bobagem, já começa que você canta em português, e como você falou, são letras românticas, que é um tema universal, e tinha uma sonoridade New Wave, que estava em voga no Brasil…

Aquela sonoridade era minha informação, era o que eu tinha como informação, o que eu tentei trazer para a música brasileira [...] não me interessava ser o porta-bandeiras de um som estrangeiro, nunca foi minha intenção ao ingressar na música brasileira, por isso eu achei tão importante cantar em português [...] eu poderia ter pegado o caminho mais fácil, cantando em inglês e fingido que era, sabe? Como tantos artistas daqui fizeram, Terry Winter, tanta gente fazia isso, mas eu fiz essa opção porque eu percebi que a única maneira de ter um público crescente era se eu cantasse em português [...] Eu acho injusto dizer que é fácil, eu acho que foi muito mais difícil [...] não é muito fácil você mudar de país e fazer sucesso cantando numa língua estrangeira [...] Então, eu acho que eu mereço pelo menos um pouquinho de desconto pela tentativa, agora, que tentativa linda… porque minha primeira música estourou e quebrou recordes mas não por eu ser inglês, era porque a música bateu numa veia brasileira, pegou o imaginário popular. Isso que era o objetivo daquela música, era de fazer… Tanto que até hoje nunca fiz uma versão em inglês de Menina Veneno, porque eu acho intraduzível, eu acho ela tão brasileira, mas tão brasileira em todos os seus sentidos que seria quase um sacrilégio fazer ela em inglês [...] Eu penso assim, ela tem tudo de música brasileira, tanto no assunto, na sensualidade e tudo mais, tudo que a música inglesa não costuma ter. Então, eu acho que ela soaria forçada em inglês, eu nunca tentei, eu já…

Já te pediram para fazer ela em inglês?

Sim, claro, todas as gravadoras. Eu fiz em espanhol, porque é o mais próximo do brasileiro, eu gosto muito da sonoridade do português cantado, eu gosto muito, eu acho uma língua muito musical [...] cantar em inglês é uma delícia para mim, eu adoro, eu faço sempre no meu show [...] porque é confortável para mim, eu sei que canto bem em inglês, o problema é a comunicação, se você começar a colocar isso como objetivo, você na verdade vai acabar fingindo [...] diferentemente de se você chega com uma letra que fala ao coração mais simples [...] mas ela (pessoa) tem sensibilidade de compreender os sentimentos, é importante que você seja generoso também com a sua mensagem, que seja compreensível na minha opinião. Eu sei que tem artistas obtusos que fazem sons angulares e é difícil consumir isso, mas meu objetivo com a canção é fazer aquilo que eu sempre gostei quando menino, que era de cantarolar as músicas no caminho da escola, cantar com os amigos em torno da vitrola, ouvir o som que o outro tinha descoberto nas férias, sempre foi uma descoberta tão maravilhosa, a música para mim, é um prazer tão grande [...]

Então hoje você está bem resolvido sobre sua música, se ela é brasileira ou não, isso já passou, né?

Passou, para mim não tem fronteiras, nunca foi. Sabe aquele “Médicos sem fronteiras”? Eu sou o músico sem fronteiras.

Eu queria ouvir de você o que seria música popular. Estou te perguntando isso porque, em muito, aquela galera que te atacava por causa das discussões da década de 1950-60, por causa da ditadura, do papel da música e tal, você deve saber, né?

É, música popular para mim é a música que cai na boca do povo, é popular nesse sentido do povo, né? [...] o objetivo da música popular é que ela seja cantada pelos populares, né? Pelo povo, pelas pessoas comuns, pelas pessoas de todas as classes [...] esse que é o objetivo, acho eu. Agora, o gênero popular abrange tudo, desde de coisas mais das raízes, né? Nesse sentido popular, das origens populares [...] Que a gente chama de pop, que é uma abreviatura da própria palavra popular. É pop no sentido que ela, pela sua essência, ela tem uma vida curta [...] efêmero, né? [...] Quer dizer, música pop também tem isso para mim, essa coisa um pouco… não diria descartável. Até mesmo porque eu tô aqui comemorando 40 anos de uma música pop [...] com casas lotadas, eu tô muito feliz com esse momento, né? Então, ser popular também é isso, ser abraçado pelo povo, é você chegar mesmo anos e anos depois e o povo ainda te receber, porque de certa forma o povo tá recebendo a si mesmo, tá acolhendo aquilo que ele guardou dentro de si [...] A música tem essa força também, de se embutir na vida das pessoas de uma forma indelével, onde basta você tocar aquela canção e a pessoa viaja no tempo, né? [...] E é um pouco sobre isso o tema do nosso show, é como se fosse uma viagem no tempo, né? A gente usa essa metáfora que tantas pessoas falam para mim.

Ritchie me contou que as pessoas sempre falam para ele que ouvir suas canções são como fazer uma viagem no tempo

Então, nosso show, A vida tem dessas coisas, é um pouco isso. Ele tem essa coisa nostálgica mas ele também tem um certo futurismo nas imagens e tudo mais. Isso tudo é muito pop, né? Hoje em dia o visual também é muito importante na percepção popular, né? [...] eu até hoje me visto todo de preto [...] remete um pouco a mímica. Eu sou fã de mímica e uso muito as mãos durante o show para me expressar. Talvez por ser inglês e ter esse hábito de gesticular muito para me expressar. Então eu uso isso no show de uma forma performática. [...] remete um pouco a mímica do Marcel Marceau, esses caras que eu via muito na minha infância também [...]

Eu tenho só mais duas perguntas para fazer, quero fazer antes uma minha como fã. Eu gostaria de saber se você pretende um dia disponibilizar a famosa demo de Menina Veneno que você gravou no banheiro com o Liminha.

[...] é muito boa mas não essencial, ela serviu muito para a gravação que fizemos, ela serviu de base para o que a gente gravou em um dia, né? [...] assim, a demo do Liminha, ele gravou em um gravador Tascam de quatro pistas cassete. Hoje em dia é um formato que não está mais em uso e eu e o Liminha sempre falamos sobre isso, ele fala: eu preciso encontrar aquela fita, deve estar em algum baú [...]

Como é que você lida quando encontra alguém da minha idade conhecendo suas músicas?

Eu acho maravilhoso, o que estamos fazendo nos shows em lugares fechados é colocar mesas e todo mundo fala: Ah, eu queria dançar. Eu falo: Não, você tem que pensar nas famílias inteiras que querem ver esses shows, são os avôs, são os pais, são os filhos e às vezes os netos. Eu tenho uma neta que vai no meu show agora, ela adora o show e tem 5 anos [...] é incrível como essa música meio que migra de geração e geração, ela é passada do pai para o filho, talvez por ser um disco de vinil, ele tem essa coisa de relíquia e não se joga fora [...]

Ritchie está atualmente em turnê, comemorando 40 anos do disco Voo de Coração, essa coluna já conta com um texto sobre sua carreira, foi um imenso sucesso na década de 1980 e seu sucesso começou em Fortaleza, o divulgador da CBS colocou nas rádios uma cópia de Menina Veneno e o sucesso foi imediato. E ele não teve só essa canção de sucesso, emplacou vários hits, como A vida tem dessas coisas, pelo interfone, só pra o vento e muitos outros. Conquistou o coração dos brasileiros, me senti lisonjeado em ter a oportunidade de conversar com ele e espero no futuro ter uma conversa pessoalmente.

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