Supersônicas

A Radiola em transe do Criolina

Disco com músicas inéditas

segunda, 15 de maio de 2017

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Gravado em São Paulo, nos estúdios Parede e Meia e Canto da Coruja, no segundo semestre de 2016, “Radiola em Transe” sintoniza a dupla maranhense Alê Muniz e Luciana Simões com a psicodelia dos anos 60/70 através de novos timbres & texturas.

Na faixa de abertura, “Transe”, há evocações explícitas a “Baby”, de Caetano Veloso (“um bom compositor não vira só um nome na camisa”) e “Divino maravilhoso”, dele e Gilberto Gil (“atenção para o refrão!”).

Depois de “Criolina” (2007), “Cine tropical” (2011) e o EP “Latino americano” (2016), Alê e Luciana desembarcam com 13 autorais inéditas, duas em parcerias com o poeta Celso Borges, num giro de gêneros que vão do dominante reggae (que título! “Pare, que eu sigo à pé”) ao rock (“Farinha do mesmo saco”), baião pop (“Frágil como a flor”) e ainda ragga e dança do lelê, entre outros.

Homenagens a Gregory Isaacs (“Compacto 76”) e Fela Kuti (“Goodbye Fella”) e temas aliciantes como “Salve a rua” (“onde não há teto/ onde o céu é o limite”), as integracionistas “Ponta verde” (“tambor que bate no Brasil/ também se ouve na África”) e “Rocksteady de Bequimão a Curupu” (“lambada, semba, milonga/ quilombola, bambaê, jongo/ Angola, ioiô de bamba/ suingue é bom, come on”).

“A gente quis dar a nossa música uma nova sonoridade, próxima de um tipo de experiência ligada aos anos 70, de pedais, sintetizadores, minimoogs e bateria Pingüim”, enumera Luciana. “É uma radiola que vai além do que se espera dela, que te joga numa realidade sonora diferente do dia a dia”, define Alê. 

Ouça o álbum aqui

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