O documentário “A Noite que Mudou o Pop” e o mercado de música nos EUA e no Brasil
Imagina o tamanho do mercado de música no Brasil se tivéssemos os recursos que inundam a indústria da música nos EUA?
Se a música brasileira já é gigante e exuberante nas condições atuais, o que não seria possível fazer se a economia criativa brasileira tivesse por trás de si um desenvolvimento econômico ainda mais robusto?
Quando eu vi o documentário “A noite que mudou o pop”, fiquei brisando nisso. Como é notável termos uma música tão poderosa mesmo sem os bilhões de dólares que circulam por outros circuitos culturais.
Economia é política, você sabe.
A música brasileira, em toda a sua complexidade e diversidade, nada deve à música dos EUA, mesmo sem ter toda essa base econômica que mencionei. A música popular é a estrutura profunda da vida brasileira, com muitos artistas talentosos e com sucesso, muito público, muito reconhecimento e um mercado que não é tudo que poderia ser, se dependesse só da música especificamente, mas que está aí cheio de possibilidades.
Devo dizer, aliás, que: tanto a música dos EUA quanto a do Brasil são completamente assombrosas, e, ao lado da música cubana e jamaicana chegam, aos ouvidos dos habitantes da terra como grandes exuberâncias da arte no planeta - não por acaso, todas essas, profundamente marcadas pela afro-diáspora.
Sobre o documentário, vale notar que, além dos já mencionados, estão lá também outros excelentes artistas como Paul Simon, Billy Joel, Tina Turner, Willie Nelson, Dionne Warwick, Ray Charles, Harry Belafonte e mais tantos outros.
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Na Brisa do Som!
Soprando ideia como música nos seus ouvidos.
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