Supersônicas

O autor de “Negro gato”, Getulio Côrtes, sai das sombras num disco tributo

terça, 27 de março de 2018

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O oculto lado negro da Jovem Guarda, o talentoso compositor Getulio Côrtes, ganha tributo aos 80 anos recém completados, em disco e show de lançamento, no próximo dia 29, no Teatro Ipanema (clique aqui). Autor pouco reconhecido de vários sucessos gravados por Roberto Carlos como “Negro gato”, “Pega ladrão”, “O sósia”, “Quase fui lhe procurar”, “Eu só tenho um caminho”, “O tempo vai apagar”, ele tem parte da obra reunida no álbum “As histórias de Getúlio Côrtes” (Super Discos/ Discobertas). Irmão do soulman Gerson King Combo, Getúlio também foi gravado por Dom Salvador na pérola “Hey, você”, além de Luiz Melodia, Marisa Monte, Erasmo Carlos, MC Leozinho e Renato & seus Blue Caps, em composições diversas, ao longo de mais de 50 anos de carreira.

Lançado nas plataformas através do selo Super Discos (de André Paixão, produtor do disco e sócio da Areia Produções), o álbum será distribuído fisicamente via Discobertas, de Marcelo Fróes, diretor artístico do projeto. O disco traz versões inéditas de músicas conhecidas, com pegada indie-rock, feitas pelos músicos Marcelo Callado (Do Amor, Banda Cê), Benjão (Abayomy Afrobeat Orquestra), Melvin (Carbona, Acabou La Tequila) e o próprio André Paixão, cujo nome de guerra, na música, é Nervoso.

“O interessante é que fugimos da estética antiga, datada, mais esperada para um disco com músicas que foram gravadas há tanto tempo por outros nomes, mas sem perder a essência de cada uma delas”, explica Paixão.

A imagem pode conter: 1 pessoa, sorrindo, close-upFonte da imagem: Facebook | Divulgação

“Aos 80 anos Getúlio está cantando o fino e é um grande contador de histórias, como as da época em que era diretor-assistente do Carlos Manga na Globo; ou como o Roberto Carlos o descobriu nos corredores de um estúdio; quando foi confundido com o Jorge Ben numa blitz e se safou; cada música tem uma história curiosa ou inocente por trás”, completa o produtor.

No show, Getúlio (que ganhou este nome em homenagem ao então presidente Getulio Vargas) manda o vocal, André Paixão, guitarras, coros, piano elétrico, violão e percussão, Melvin, baixo, Gustavo Benjão, guitarra, Marcelo Callado, bateria e percussão.


Fonte da imagem: Facebook | Capa do álbum "As histórias de Getúlio Côrtes"


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