Supersônicas

Marcelo Caldi proclama em show e disco, “A sanfona é meu dom”

por Tárik de Souza

quinta, 23 de novembro de 2017

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Um dos novos mestres da sanfona após a geração inaugural de Luiz Gonzaga/ Sivuca/ Chiquinho do Acordeon/ Orlando Silveira e a seguinte, de Dominguinhos e Oswaldinho, Marcelo Caldi lança seu terceiro álbum solo, dia 28 próximo, na Sala Cecília Meirelles, na Lapa, no Rio.

O autoral “A sanfona é meu dom” tem participações especiais de Hamilton de Holanda, Maurício Carrilho, Sérgio Ricardo, PC Castilho e Silvério Pontes, que levam seus sopros para o espetáculo. Também participam, Nicolas Krassik (violino), Alexandre Caldi, Eduardo Neves (sopros), Rogério Caetano (violão de 7 cordas), Guto Wirtti, Zé Luiz Maia (contrabaixos), dois sanfoneiros, o carioca Kiko Horta e o gaúcho Bebê Kramer, a Orquestra Sinfônica do Rio de Janeiro (da qual o solista é fundador e maestro) e o Quarteto Radamés Gnattali.

Em quase duas décadas de carreira, Caldi, que desenvolveu um método de aprendizado para seu instrumento, foi solista de acordeon em apresentações com as orquestras sinfônicas Nacional da UFF, Petrobrás, Cesgranrio e Sinfônica do Recife. Ganhou o Prêmio Funarte Centenário de Luiz Gonzaga, pela publicação ”Tem sanfona no choro”, editado pelo Instituto Moreira Salles, com transcrições de partituras de choros inéditos do Rei do Baião. Em 2015, compôs “Alma carioca”, interpretada pela Orquestra Petrobrás Sinfônica em homenagem aos 450 anos da cidade do Rio de Janeiro.

No roteiro, parcerias de Marcelo Caldi com Silvério Pontes (“Piazzolla no choro”, “Forró do hey”, “Quando o sapo pula”), Hamilton de Holanda (“Forró na Paraíba”), Sérgio Ricardo (“Xote do Guriatã”), Mauricio Carrilho (“Valéria”), PC Castilho (“ZabumBahia”) e as que compôs sozinho, “Bagunça boa”, “Yamandouche”, “Acertando as contas com mamãe”, “Antiga como nosso amor”, “Tortuoso”, “Homenagem a Dominguinhos” e “Lembrei do Ceará”. 

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