Música

"Tambor do Mar", primeiro single do álbum homônimo de PC Castilho

quinta, 06 de fevereiro de 2020

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“Tambor do Mar”, parceria de PC Castilho e Nei Lopes, é o primeiro single do álbum homônimo, de 2020. A faixa é parte do mergulho que PC fez na sonoridade afrobrasileira para o novo trabalho e já está nas plataformas digitais. “A inspiração foi o toque do tambor do jongo da minha terra, Angra dos Reis. A poesia do Nei Lopes trouxe a ancestralidade na vastidão da Calunga, com a força e a doçura de Dandalunda, a nossa tão festejada Iemanjá!”, reflete.

“Com enorme prazer, uni a minha modesta poesia ao universo mágico e telúrico da musicalidade deste enorme PC Castilho. E nossa canção foi por ele vestida com toda a diversidade de modos e ritmos que o mar traz aos nossos sentimentos. Omi-ô, Iemanjá obi olôcum!”, brada Nei Lopes. A frase, em iorubá, significa “o mar sabe o que estamos lhe dizendo”.


PC fez valer da sua pluralidade musical ao gravar a faixa, para a qual escreveu os arranjos e fez os ajustes de produção. Nela, o músico se multiplica para tocar violão de aço, flauta, djembê, atabaque e talking drum, além de cantar os versos de Nei Lopes e jogar uma rede de efeitos sonoros.

“Tambor do Mar” conta com a soma de mais quatro vozes especiais (Ana Costa, Nilze Carvalho, Cláudio Jorge e Nego Álvaro), acompanhados por uma banda estelar: Gabriel Geszti no piano, Hudson Santos no violão, Adalberto Miranda no baixo acústico, Marcelo Caldi no teclado, Fábio Luna nos efeitos da moringa-mar e Antônio Neves na bateria. Todos são amigos e admiradores do talentoso PC.

“Duas maravilhas que se encontram: PC Castilho e Nei Lopes. As melodias do PC sempre me emocionaram e ‘Tambor do Mar’ está aí pra provar que a ancestralidade é sempre um presente. Grande música vestida de poesia!”, diz a cantora e compositora Ana Costa, mandando o seu axé!

Para o cantor, compositor e violonista Cláudio Jorge, parceiro de Cartola e integrante da banda de Martinho da Vila, “música, letra, arranjo, flauta, violão e canto. PC Castilho reuniu maravilhosamente em uma única canção todo o seu talento diversificado. Eu, enquanto músico e negro de fé, fico extremamente vaidoso de ter sido convidado a participar do coro nessa linda composição dele com Nei Lopes que, no fundo, é um doce reencontro com a nossa ancestralidade”.


Encaminhado por: Monica Ramalho 
Foto: Ana Rezende 

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