Quinta + Cedo no Mundo Pensante (dias 20 e 27/06)
Luedji Luna (20/06) | Mauricio Pereira (27/06)
[Quinta + Cedo] Luedji Luna no Mundo Pensante dia 20/06:
Quinta + Cedo é o novo projeto do Mundo Pensante que abre o palco como uma alternativa para fomentar artistas da cena musical. Acontece todas as quintas-feiras às 21 horas, antes da festa Esquema. A quinta do dia 20/06 recebe Luedji Luna.
Cantora e compositora baiana, Luedji Luna lançou seu primeiro disco “Um Corpo no Mundo” em 2017. O álbum reúne diferentes sonoridades como MPB, samba, ritmos africanos, o batuque baiano e o jazz, com letras que abordam temas sociais, principalmente no que se refere à identidade afro-brasileira.
Reconhecido, o trabalho foi contemplado com o Prêmio Afro (2017) e Prêmio Bravo na categoria Revelação (2018), além de ser selecionado para feira SIM São Paulo. Com esse disco, a artista já circulou pelos principais festivais brasileiros como Coquetel Molotov (Recife/PE), Radioca (Salvador/BA), Breve (Belo Horizonte/MG), Timbre (Uberlândia/MG) e Coala (São Paulo/SP), além de Sesc's espalhados pelo Brasil.
Luedji Luna e DJ Nyack lançam o EP Mundo, remixado pelo DJ e produtor com as faixas de “Um Corpo no Mundo”, disco de estreia da cantora.
Nascido em 2018, o projeto consiste na releitura de 5 canções do primeiro álbum da cantora baiana, “Um Corpo no Mundo”, com participações especiais de artistas da cena do rap nacional como Tássia Reis, Rincon Sapiência, Djonga e Stephane MC.
O primeiro single do EP, “Banho de Folhas” foi lançado em novembro de 2018 e traz uma parceria com Zudizilla em uma versão com influência da Soulful House. O segundo single, “Acalanto”, chegou em abril com um vídeo clipe dirigido por Joyce Prado, vencedora do WME Awards 2018 como “Melhor Diretora de Video Clipe”. Gravado no Rio de Janeiro o clipe retrata uma Luedji Luna com autonomia do corpo e do próprio desejo.
O projeto nasceu após um convite recebido pela cantora para um experimento na Red Bull Station, em São Paulo, com o rapper norte-americano Illa J e Nyack era o DJ que iria acompanhá-lo.
“Nesse trabalho, o Nyack teve a ideia de fazer o remix de ‘Banho de Folhas’ no beat de uma música do Illa J chamada ‘Sunflower’ e quando essa música rolou no show o público foi ao delírio. O Nyack sugeriu gravarmos um single, mas eu pensei logo em um EP com outras músicas do meu disco remixado por ele”. Assim nasceu a ideia de “Mundo”.
O EP foi apresentado pela primeira vez durante maior evento de inovação do mundo, o South by Southwest® (SXSW®) realizado em Austin (EUA) no mês de março. No Brasil, o show está previsto para circular pelas unidades dos CEUs da cidade de São Paulo com participações de Zudizilla, Dory de Oliveira e Stefanie.
Participações especiais: Dj Vitonez, Zudizilla, Stefanie e Dory.
P.S.: Lembrando que na sequência a noite segue linda com a programação da Esquema: Dj Nuts, David Carneiro e Convidados no Mundo Pensante!
“Tem bastante melodia, e afetos cantados em palavras simples, pra ouvir de olhos fechados”, reflete.
Parceria com Dr. Morris, “A Mais (Rubião Blues)” abre Outono no Sudeste e é imersa em sentimentos de impossibilidades, incapacidades, indisponibilidades. Levou esse nome por ter tido como ponto de partida os contos do escritor mineiro Murilo Rubião. “Encontrei no que li uma melancolia irmã à minha, pelo menos me pareceu no dia em que escrevi a letra”, conta Maurício.
“Tudo Tinha Ruído”, “Mulheres de Bengalas” e a faixa-título, assinadas com Arthur de Faria, Lu Horta e Daniel Szafran, respectivamente, são da leva que representa a maneira como o entorno influencia na obra do cantor e compositor. A primeira, por exemplo, surgiu em uma daquelas noites em que o sono não vem e se escuta tudo o que acontece na cidade ao longo da noite. “Mulheres de Bengalas”, por sua vez, narra uma cena (e “coincidência”) vivida por ele na esquina da Avenida Paulista com a Rua da Consolação, enquanto a balada esfumaçada “Outono no Sudeste” veio de uma pausa no bairro dos Jardins, após uma passagem de som na antiga Casa de Francisca.
“Na bagunça do fim de tarde, na calçada, me bateu uma nostalgia intensa da alma masculina – tosca, direta – e essa letra se apresentou quase que debochando da minha cara”, recorda.
Os arranjos do álbum nasceram dos rascunhos de Maurício Pereira, que os desenvolveu com a musicalidade generosa e multiplicadora do guitarrista e parceiro Tonho Penhasco. Em seguida, a banda – formada por Biel Basile (bateria), Henrique Alves (baixo), Pedro Montagnana (piano), Amilcar Rodrigues (sopros), além do próprio Tonho – “meteu – muito, e bem – a mão nos arranjos”. Já no estúdio, Gustavo Ruiz desmontou e remontou tudo ao lado dos músicos.
“Foi um processo bonito que botou um bocado de visões e camadas a mais dentro do disco”, lembra Maurício.
Outono no Sudeste foi agraciado ainda com o coro dos Pereirinhas (leia: dos três filhos de Maurício. São eles: Manuela Pereira, Chico Bernardes e Tim Bernardes). “Os Amigos ou O Coração é Um Órgão” (parceria com Skowa), “Não Me Incommodity” (assinada com Edson Natale), “Quatro Dois Quatro” (feita com Tonho Penhasco), entre outras músicas, registram as vozes da prole.
A poesia musicada “Cartas pra Ti”, a singela canção “Florida”, a opereta pop “Piquenique no Horto” (parceria com Daniel Galli e Filipe Trielli), o rancor e o sentimento de bola pra frente presente em “Maldita Rodoviária” e a fúria e delicadeza de “Uma Pedra” (dividida com Daniel Galli e Rhaissa Bittar) completam as 12 faixas de Outono no Sudeste.
A capa do trabalho é assinada pela artista plástica Biba Rigo, responsável pro traduzir as canções duráveis de Maurício em texturas de um submundo.
P.S.: Lembrando que na sequência a noite segue linda com a programação da Esquema: Dj Nuts, David Carneiro e Convidados no Mundo Pensante!
Encaminhado por: Assessoria de Imprensa Mundo Pensante
Fonte da imagem: foto Divulgação
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