Cultura

Pagode Por Elas lança pesquisa de consumo para fortalecer produção feminina

segunda, 10 de maio de 2021

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Instagram, YouTube, Podcast e grupos de WhatsApp. Essas são as redes que compõem a plataforma oficial das mulheres do pagodão, Pagode Por Elas. Através da pesquisa de consumo do público será montado o primeiro relatório sobre os impactos da inserção das mulheres enquanto protagonistas em um dos gêneros musicais mais marcantes e representativos da Bahia.

As jornalistas Joyce Melo, Giovana Marques e Beatriz Almeida têm questionado e ressignificado os hábitos de consumo do público do pagode desde 2019, quando lançaram a primeira pesquisa. Os dados daquele ano demonstraram que 81% das pessoas gostariam de consumir mulher no pagode, porém, mais de 50% não conheciam cantoras mulheres.

Foto: Divulgação 

Sem referência sobre o assunto na mídia, mercado e academia, a plataforma precisou desenvolver o próprio repertório. Agora, 2 anos após a 1ª pesquisa, que contou com 627 pessoas, Pagode Por Elas lança a 2ª versão da pesquisa de consumo sobre mulheres do pagodão, com a meta de mil respostas. 

O objetivo da plataforma é informar, conectar e entreter. Nesse sentido, realizou a 1ª produção audiovisual sobre cantoras de pagode baiano, a minissérie "Pagodão: A Cena Por Elas". Uma realização da Pagode Por Elas (PPE) em parceria com DIVER.SSA e Skol Pagodão. Disponível através do canal no Youtube.


A importância da representatividade feminina neste gênero musical entra em pauta com as protagonistas: Aila Menezes, Rai Ferreira, Allana Sarah, conhecida como A Dama do Pagode, Daiana Leone, vocalista da banda Swing de Mãe, e Fernanda Maia, vocalista e percussionista da banda Afrocidade.  

Para Aila Menezes “ser mulher no pagode é ser resistência, persistência, é lutar contra correnteza. É precisar se apegar aos seus valores, ao que você acredita e seguir. O pagode não é somente um ritmo, é uma manifestação cultural, um estilo de vida”.

Segundo a co-fundadora da Pagode Por Elas, Joyce Melo, o descrédito e o machismo dificultaram a ascensão das bandas protagonizadas por mulheres. Nesse sentido, “esta minissérie, assim como a própria iniciativa Pagode Por Elas, surge com o objetivo de dar luz a uma nova década do pagodão”, explica Joyce.

>>Clique aqui e participe respondendo à pesquisa <<

Encaminhado por: Pagode Por Elas

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