Supersônicas

O “Canto da areia” sem fronteiras de Zanettini

por Tárik de Souza

quarta, 23 de agosto de 2017

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Um típico rastapé de festa junina, só que...cantado em alemão (“Hoppe reiter schaun”), por Eva Jagun.

O título do samba “Umaih”, significa “É bom”, na língua indígena Jê. Mistura jazz e música cigana em sete tempos e a solista vocal é a checa Iva Bitová. Com letra em inglês, “Silent Wind” pode ser definido como “uma bossa com elementos latinos e do jazz”. Já “Três poemas que não se conhecem” partiu de um tema musical que recebeu versos diferentes de Carlos Faraco, Germana Zanettini e Lilian Jacoto.

Não há monotonia estética – nem latitudes restritas em “Canto da areia” (Tratore), o segundo CD solo do compositor, pianista e arranjador paulista Beba Zanettini, integrante de grupos relevantes da cena instrumental como Aquilo Del Nisso e Café Jam.

Formado pela UNESP com pós graduação em canção Popular pela Faculdade Santa Marcelina (SP), Beba ainda convoca a argentina Liliana Morales para interpretar “Del sur”, em castelhano e em “Na asa do Gonzaga”, celebra o rei do baião escoltado pelo acordeonista virtuose Toninho Ferragutti.

O repertório sem fronteiras ainda tem uma “Salsinha” caribenha e “Sereia”, “inspirada no trabalho do duo português Maria João e Mario Laginha”.



Fonte da imagem: http://bit.ly/2woGMfA 

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