Ponteio

MPB e Direitos Humanos

quarta, 13 de dezembro de 2023

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No último dia 10 de dezembro foi celebrado o Dia Internacional dos Direitos Humanos, data em que o primeiro documento de caráter universal que versa sobre princípios básicos para a vida em sociedade foi assinado. A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi proclamada em 1948, ou seja, neste 2023 está completando 75 anos. São trinta artigos que fazem a defesa de uma vida digna para todos, independentemente de nacionalidade, cor, sexo ou orientação sexual, convicção política e crença religiosa.

A música, humanitária, por natureza, sempre se prestou a dar voz para os direitos da sociedade, principalmente, quando o abuso excessivo fez com que estes direitos se distanciassem do povo. Como diria Cazuza, o artista está do lado do povo, assim cantar o que passa com a sociedade se torna corriqueiro e importante.

Entre os principais artigos da Declaração Universal está a liberdade — decantada por Martinho da Vila, Gonzaguinha, João Bosco e tantos outros —, a possibilidade de escolher sua religião e suas convicções políticas, temas que a MPB explorou principalmente nos anos de chumbo e nos períodos de intolerância religiosa por nomes de seu primeiro escalão.

Como não esquecer do trabalho, tema histórico na MPB desde o começo dos tempos com Wilson Batista até os rappers atuais, passando pelo rock dos anos 80 e por Zé Ramalho, e ainda a saúde ou educação, obras debatidas em tantas canções que apregoam um país mais justo e menos desigual, onde as questões sociais são pilares.

Por isso, como cantou Raul Seixas, “Todo homem tem direito de pensar o que quiser/Todo homem tem direito de amar a quem quiser/Todo homem tem direito de viver como quiser/Todo homem tem direito de morrer quando quiser (...)”. Essa é a lei.

Ouça o Ponteio sobre os Direitos Humanos acessando: AQUI

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