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Insensato Destino

Marcus Lima canta Almir Guineto

quinta, 09 de abril de 2020

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Dois anos após sua morte, Almir Guineto ganhou uma merecida homenagem.  O sambista, fundador do Fundo de Quintal e autor de muitos sucessos, teve sua obra revisitada pelo cantor e compositor Marcus Lima num show inédito no dia 10 de julho de 2019, no palco do Teatro Municipal de Niterói, com apoio da Secretaria Municipal das Culturas e da Fundação de Artes de Niterói (FAN).
No show Insensato Destino – Marcus Lima canta Almir Guineto, o cantor e compositor fez uma imersão no repertório do sambista, um dos maiores representantes do partido alto e do samba de raiz, chamado de “professor” por nomes consagrados como Jorge Aragão, Zeca Pagodinho e Arlindo Cruz, a quem ensinou a tocar banjo. 
A homenagem contou com a participação especial do também cantor e compositor Almirzinho Serra, filho de Almir Guineto.

Canções como Caxambu, Conselho, Jibóia, Lama nas Ruas, Mel na Boca e Coisinha do Pai, que viraram sucesso com ele e outros intérpretes como Beth Carvalho, Alcione e Jovelina Pérola Negra, foram relembradas. Para esta homenagem, algumas músicas ganharam novos arranjos de Luis Felipe de Lima para revelar a sutileza e a genialidade das composições.  

A roda contou com participantes do Samba da Gávea, como Thiaguinho da Serrinha na percussão, PC Castilho na percussão; Bruno Barreto no cavaquinho; Eduardo Neves no sax/flauta e Marcio Wanderley no banjo. No violão, Luís Felipe de Lima, que também foi responsáve pela direção musical.

Insensato Destino é o nome de uma das canções mais famosas e emblemáticas de Almir, filho do violonista Iraci de Souza Serra, integrante do Fina Flor do Samba e de Nair de Souza, uma das principais figuras da Acadêmicos do Salgueiro, e irmão de Chiquinho, um dos fundadores dos Originais do Samba, grupo do qual ele também participou. O sambista ganhou notoriedade por suas composições e como intérprete na década de 80. Ganhou o apelido no sobrenome por ser uma derivação da palavra magnata, que evoluiu para magneto e, por fim, Guineto. Ele faleceu aos 70 anos, em maio de 2017, em decorrência de complicações provocadas por insuficiência renal, no Hospital Universitário Clementino Fraga, no Rio de Janeiro.

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