Música

Com participação de Zélia Duncan, Antonia Medeiros lança ‘Operária da Canção’

sexta, 24 de maio de 2024

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A faixa autoral brinca, mas também questiona, a precarização do dia a dia do artista independente e é o segundo single do álbum homônimo que sai em junho

CAPA: Fotos de Rodrigo Moura e arte de Aloysio Araripe

Os altos e baixos da vida do artista independente se transformam em inspiração no novo single autoral da cantora e compositora carioca Antonia Medeiros, “Operária da Canção”, que chega em todas as plataformas de música no dia 24 de maio de 2024, com a luxuosa participação de Zélia Duncan. Em dueto com Antonia, Zélia empresta brilhantemente seus vocais para os divertidos versos que, com pitadas de ironia e muitas doses de verdade, falam sobre a experiência de ser artista independente no Brasil.

“Operária da Canção” tem produção musical de Gabriel Quinto, e é o segundo single do álbum de inéditas homônimo, segundo da carreira da artista e que sairá neste semestre. O primeiro single “Esse Rapaz”, já está disponível. 

Em tom de protesto, mas sem perder algumas das principais características do seu trabalho: o bom humor e a sutileza, Antonia Medeiros entrega uma faixa que também quer fazer o público questionar a sua relação com a arte e os artistas.

“Sempre quis compor uma canção que falasse sobre a minha experiência enquanto artista, compositora, cantora e intérprete. Nós, artistas, vivemos muita precarização. Vivemos em um país muito cultural. As pessoas amam a música, a arte e a cultura, mas não amam pagar os artistas. Elas odeiam ter que pagar os artistas, e isso é muito comum, é um clichê porque se tornou o nosso dia a dia”, revela a artista, que possui uma legião de mais de 800 mil seguidores no TikTok e 120 mil no Instagram.

“Sou destemida / Quero ser bem sucedida / Escolhi pra minha vida / Ser dona do meu nariz
Mas, de tanto trabalho / Meu cabelo ta grisalho / Não é fácil ser artista / Morando nesse país” (Trecho de “Operária da Canção”)

Visto muitas vezes pelo olhar leigo como um ambiente glamouroso e festivo, nem sempre o meio artístico ou os contratantes tratam os artistas da maneira mais adequada, especialmente quando se trata de um artista independente. Essa “jornada” motivou Antonia a compor a canção que, para ela, também é um desabafo.

“Você tem amigos perguntando: "Canta no meu casamento de graça?", tem contratantes falando que não vão pagar, mas vão oferecer uma super visibilidade… Isso é muito comum. Mas a gente precisa pagar as contas como qualquer outro ser humano. Isso faz com que o artista fique à mercê dessa luta constante de buscar maneiras de se pagar, maneiras de viver. ‘Operária da Canção’ é quase que um papo reto para todos aqueles que, algum dia, me propuseram permuta. Essa é a música que eu queria mandar para vocês!”, brinca ela, que também foi destaque em 2023 no reality “The Voice”.

Zélia Duncan: uma grande inspiração

Filha do músico Ricardo Medeiros e da harpista Cristina Braga, Antonia cresceu em meio ao universo artístico e Zélia Duncan sempre foi uma grande referência. Em “Salve Todas”, sua faixa mais executada e que viralizou nas redes atingindo mais de 2 milhões de plays, a carioca já citava: "Joyces, Anas, Zélias e Terezas, saibam que as suas grandezas inspiraram minha geração". Essas menções são a Joyce Moreno, Zélia Duncan, Ana Costa e a Teresa Cristina, mulheres que são referências para Antonia.

“Ter a Zélia gravando um feat comigo, uma pessoa que eu já admirava imensamente, é realmente um sonho. Por isso eu a convidei, e também porque acho que ‘Operária da Canção’ é uma música que tem tudo a ver com ela. Como é uma música que tem uma pauta, eu tinha certeza de que ela se identificaria”, ressalta Antonia, que completa: “Inclusive, Zélia disse: “Você foi muito esperta, me mandou uma música que você já sabia que eu ia querer falar isso que você diz”.

Antonia Medeiros já havia gravado uma música de Zélia Duncan antes, “O Tom do Amor”, mas dividir um feat foi uma grande conquista:

“É muito incrível quando você está com uma artista que você admira. Sabe aquele ‘eu quero ser que nem você quando eu crescer’? A Zélia representa um pouco disso para mim. Pela voz dela, a expressividade, a forma como ela canta, a sua história, a forma como se posiciona e as coisas que ela diz. Tudo isso me inspira muito”, conclui. 

SOBRE ANTONIA MEDEIROS: Antonia Medeiros é cantora, compositora, atriz e professora de música. Em março de 2021, lançou seu primeiro álbum autoral de 7 faixas intitulado "Motriz", disponível em todas as plataformas de música. Filha de pais músicos, nascida no Rio de Janeiro, teve sempre a arte por perto na infância e adolescência. Fez aulas de violão, piano, flauta, violoncelo, harpa e canto. Sua primeira apresentação musical foi aos 4 anos na Sala Cecília Meirelles. Integra os grupos vocais Ordinarius e Consoantes, com os quais faz shows regularmente. Com o Ordinarius, fez shows pelo Brasil e uma turnê internacional por 23 cidades do Japão em 2019. Integra também o duo 2 a 2, com o namorado Guilherme Imia, com o qual lançou composições inéditas, gravações e clipes. Formou-se em bacharelado em canto pela Unirio em 2019. Ao ingressar na faculdade de música em 2015, começou a se interessar pela composição e, atualmente, coleciona canções autorais. Em 2020, passou a se inscrever em concursos e festivais de música e, desde então, vem se destacando com suas composições, sendo “Salve Todas”, seu maior hit, que viralizou nas redes sociais, atingindo milhões de execuções. Dá aulas particulares de canto e violão, trabalha como professora de canto e ukulele na CIA Musical Andrea Lobato e foi monitora durante dois anos do Coro Cênico da Cesgranrio. Nesta instituição apresentou-se com o espetáculo “Raízes Indígenas” e participou do processo do espetáculo "Terra Brasilis". 

FICHA TÉCNICA:
Composição e voz: Antonia Medeiros
Voz: Zélia Duncan
Produção musical, violão e violão de 12 cordas: Gabriel Quinto
Bateria: Estevan Marques
Percussão (Bloco Sonoro, Reco-Reco, Congas, Ganzá, Xequerê e Efeitos): Pablo Carvalho
Pandeiro Solo: Tom Andrade
Baixo: Edu Simões
Teclados: Rodrigo Tavares
Arranjo de sopros e trompete: Diogo Gomes
Saxofone: Jorge Continentino
Trombone: Marlon Sette
Fotos: Rodrigo Moura (fotos da gravação) e Aloysio Araripe (fotos de divulgação)
Arte da capa: Aloysio Araripe
Assessoria de imprensa: Mario Camelo - Prisma Colab
Distribuição: OneRPM

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