Sala Baden Powell recebe a primeira edição do Festival Dassalu

Evento apresenta artistas da cena independente carioca em Copacabana

terça, 06 de novembro de 2018

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A Sala Baden Powell recebe, nos dias 07 e 08 de novembro, a partir das 19h, a primeira edição do Festival Dassalu. O evento foi criado com o objetivo de promover o encontro entre artistas negros que cantam e compõem na cena independente a carioca. O festival, idealizado pelo Coletivo 22, tem influências do movimento cultural Afrofuturismo e apresenta shows de Luciane Dom, Mojo (Miguel Jorge), Clara Anastacia e Doralyce.

Na abertura, quarta-feira, 07, a programação começa às 19h30 com o show da Luciane Dom, que acaba de lançar o CD Banzo. A palavra tem origem Africana e dá nome ao sentimento de tristeza, angustia e solidão dos africanos escravizados. A noite segue com o show da cantora e compositora Clara Anastacia. Dona de uma estética ímpar constrói com a sua banda uma sonoridade que traz novos ares para a música carioca. Dialogando com o afrofuturismo, sua música conversa com ritmos da cultura popular, passando pelo pop e explorando ruídos, discutindo temas como o feminismo negro e o empoderamento da população negra.

Já na quinta-feira, 08, Mojo, projeto artístico do músico Miguel Jorge, abre a noite com show às 19h30. O artista traz influências do Mojo, padrão rítmico de acompanhamento criado pelo maestro Moacir Santos. Suas músicas já foram gravadas por artistas como Julia Bosco e Luiza Possi, além de grupos interpretes como Mohandas, Grupo Maracutaia e o Grupo Bongar, entre tantos.

O show de encerramento do festival conta com a cantora pernambucana Doralyce, que tem um trabalho que faz um passeio pela musicalidade do nordeste e traz os ritmos do coco, samba, afoxé, maracatu e maculelê que se encontram com o Rio do funk e rap. Suas composições tratam de temas como política, ancestralidade, empoderamento da mulher negra e a força da fé das culturas de matrizes afrobrasileiras. O show conta com sucessos autorais como a composição “Mulheres” feita em parceria com Silvia Duffrayer, paródia feminista da música de mesmo nome de Toninho Geraes, eternizada na voz de Martinho da Vila. A versão fez tanto sucesso que foi interpretada pela cantor Gaby Amarantos no canal GNT. A cantora também ganhou grande repercussão com o clipe de Miss beleza universal no ano passado, e lançou Canto da revolução, seu primeiro disco autoral, que conta com oito faixas.

Dassalu, palavra que dá nome ao festival, tem um significado profundo. É o nome de uma das lideranças da Revolta dos Malês, movimento de resistência no séc XIX. A partir desta inspiração surgiu a ideia de realizar o festival afrofuturista que integra música, gastronomia, moda, e artistas brasileiros para resgatar a cultura e histórias apagadas pela escravidão.

LUCIANE DOM - APRESENTAÇÃO

Luciane Dom sempre perguntou a seus pais de qual nação africana seus ancestrais teriam vindo. Na ausência de respostas, encontrou na música um caminho para resgatar sua origem, sua história e sua saudade, mesmo estando tão longe daquelas “Áfricas” de suas perguntas. Liberte esse Banzo é o nome do CD de estreia da cantora lançado em 2018.

Banzo é uma palavra de origem africana que dá nome ao sentimento de tristeza, angústia e solidão dos africanos escravizados. Para Luciane Dom, o Banzo ainda existe e se traduz de diversas formas na contemporaneidade. De acordo com a artista, “libertar o banzo” é fugir da tristeza, das angústias e lutar por protagonismo: “liberdade é a nossa maior riqueza, é se reconhecer, é ter lugar no mundo”, afirma a cantora. A capa do disco é um corpo negro gigante, que toma toda a cidade, e segundo ela, simboliza a luta dos negros que contribuíram nas construções de monumentos, ruas, prédios: "somos do tamanho desta cidade"; diz ela.

Com discurso contundente, a cantora e compositora Luciane Dom, traz questionamento e leveza em seu álbum de estreia.

O SHOW

O repertório do show transpassa por assuntos muito relevantes como, por exemplo, o autocuidado nas canções "Todo Cuidado" e "Abraça Menina" (que conta com participação do cantor Rubel); o humor ácido das músicas "Macho Demais" e "Não Me Conhecem", e a densa "Madeira e Sal" que conta com o solo visceral do saxofonista Carlos Malta. Sua apresentação convida a todos para “libertar o banzo” dançando ao som de ritmos africanos. Luciane inspira o público no combate ao racismo com um show dançante, que promove a cultura do afeto, reflete sobre a afirmação e valorização da identidade negra, ligada ao amor, a liberdade e a mudança.

A CANTORA

Nascida em Paraíba do Sul e moradora do Rio de Janeiro, Luciane Dom é formada em História pela UERJ, e é desta veia que transforma a historicidade de seu tempo em música. De lá pra cá já dividiu o palco com BNegão, Zé Manoel, MC Marechal, Thalma de Freitas e Luedji Luna. Realizou 3 turnês com Vox Sambou (rapper do Haiti) 2016/17/18; se apresentou no encontro internacional Música Mundo (com a banda A Quebrada) em 2017 e SIM SP (com Vox Sambou) em 2017. Se apresentou em festivais como Back2Black e Jazz Ahead. Participou do evento Diálogos Ausentes realizado pelo Itaú Cultural, onde debateu a presença de artistas negros em diferentes áreas da arte. Foi convidada a participar do Festival ELLA (Encontro latino americano de mulheres) na Colômbia e, em 2018, foi selecionada pelo One Beat, um Intercâmbio com incentivo do Governo dos Estados Unidos para fazer uma turnê com duração de 2 meses, no mês de setembro, onde se apresentará em 5 cidades norte americanas.

NOVO CLIPE
Em 28 de agosto de 2018, foi lançado o novo clipe da cantora, intitulado “Todo Cuidado”. A música é faixa do CD Liberte Esse Banzo e é o primeiro clipe de animação da artista.

REDES SOCIAIS
Confira https://www.youtube.com/watch?v=DXgzer5vldk
Site www.lucianedom.com
Facebook www.facebook.com/lucianedom.oficial
Instagram www.instagram.com/lucianedom

MINI CLIPPING
Black Woman Of Brazil
https://blackwomenofbrazil.co/2018/09/01/singerluciane-doms-new- video-todo-cuidado-uses-animationto-depict-a-young-couple-surviving-in- a-racist-societythrough-the-bond-of-black-love/
Cansei do Mainstream
http://canseidomainstream.com.br/2018/06/14/lucianedom-liberte-esse- banzo/
Sling
http://www.slingmusical.com/index.php/en/2018/06/11/luciane-dom- launches-single-with-rubels-participation/

PLATAFORMAS DIGITAIS
Spotify https://spoti.fi/2JaVHwd
Deezer https://bit.ly/2zpGh7M
YouTube https://bit.ly/2L1OUdk
Apple Music https://apple.co/2L98Dow

CLARA ANASTÁCIA

Clara Anastácia, compositora e cantora. Dona de uma estética ímpar constrói com a sua banda uma sonoridade que traz novos ares para a música carioca. Dialogando com o afrofuturismo, sua música conversa com ritmos da cultura popular, passando pelo pop e explorando ruídos, discutindo temas como o feminismo negro e o empoderamento da população negra. Clara é uma voz potente que traz frescor e inovação para a cidade do Rio de Janeiro.



DORALYCE

Começou sua carreira no berço de importantes movimentos culturais e estéticos, o sítio histórico de Olinda. Lá, Doralyce cresceu sob a influência do "OlindaStyle" e "manguebeat". Ao vir para o Rio de Janeiro, seu trabalho se potencializou ao dialogar com a cena teatral carioca, através dos movimentos de ocupação e resistência cultural, em que tem expressiva atuação.

Lançou seu primeiro disco no final de 2017, chamado “Canto da Revolução”, contendo 8 faixas autorais com ritmos brasileiros. Este passeio musical no nordeste traz os mares do coco, samba, afoxé, maracatu e maculelê se encontrarem com o Rio do funk e rap. Em sua breve e produtiva trajetória, Doralyce foi vocalista do Grupo Percussivo Conxitas- PE, apaixonada pelo carnaval já fez a festa com os blocos cariocas Tambores de Olokun, Maracutaia, Amigos da Onça, Baque Mulher, Agytoê, e o Traga Vasilha - PE.

Passou por importantes palcos do Rio como Canecão, Fundição Progresso e Circo Voador, cantou ao lado de nomes como João Donato, Digital Dubs e Abayomy Orquestra de Afrobeat.

Os principais shows recentes:
A P O N T E - Show de Doralyce e grupo Maracutaia - Sala Baden Powell - Rio de Janeiro - RJ (2017)
Festival Recbeat - Olinda - PE (2018)
Festival VENTO - São Sebastião - SP (2018)
Festival CURAU - Piracicaba - SP (2018)
Pulso Redbull Music - Redbull Station - São Paulo - SP (2018)
International Chicago Underground Queer Transcendance Symposium -
Pilsen, Chicago - EUA (2018)

Doralyce acredita no poder da arte para revolucionar a sociedade, promovendo reflexão sobre o papel das vozes que foram historicamente silenciadas. Como artista, mulher, negra e nordestina, faz do seu canto uma forma de resistência e empoderamento. Seu repertório autoral conta com mais de 300 músicas que tratam de temas como política, ancestralidade, empoderamento da mulher negra e principalmente a força da fé das culturas de matrizes afrobrasileiras.

Links de Acesso ao disco:
https://www.youtube.com/watch?v=ofW05JJ2MWw&t=33s
https://open.spotify.com/album/4whKrsVlXxlhANo2FNwjr6
Clipe "Miss Beleza Universal":
https://www.youtube.com/watch?v=uRlgdab5OKQ
Facebook: https://www.facebook.com/DoralyceOficial/
Canto da Revolução / OcupaMincRJ -
https://www.youtube.com/watch?v=LqlzCYDUfvI
Doralyce e Abayomy / Circo Voador -
https://www.youtube.com/watch?v=Td0wjjrEqX4

MOJO

"MOJO é experiência sonora para brincar com a consciência musical. Cantor e compositor, Miguel Jorge interpreta suas próprias canções influenciadas pelo padrão rítmico do maestro Moacir Santos onde a música sentida, nem sempre é tocada. Assim, a sensação rítmica impera mas o que se escuta é a melodia, a palavra em poemas. Acompanhado pela guitarra, Miguel faz um canto canção de tempo inestimável que revela suas visões afrofuturistas.". A série musical revela surpresas, influências do padrão rítmico de acompanhamento do maestro Moacir Santos.

Gravado no estúdio Maravilha 8 e no estúdio Massa, referências para o mercado fonográfico, MOJO foi criado a partir de versos e música de Miguel Jorge. Produção musical de Maurício Calmon, com Alex Miranda na engenharia de som, outros parceiros fundamentais na criação são André Carvalho e Pedro Rondón (também diretor musical do show). M ú s i c o s c o n v i d a d o s incrementam a obra, Pedro Dantas, Ze Vitor, Mig Martins, Bruno Barb e Rodrigo “Pacato".

A arte visual MOJO é curadoria da Radio Escada, através de Daniel Santos e Jessica Senra. Miguel Jorge foi vencedor do prêmio de Melhor Canção 2016 com “Prato Cheio”, pela rádio Nacional e rádio MEC. Sua música foi gravada por Ana Ratto, Luiza Possi, Ana Clara Horta, Lilla e Julia Bosco; além de grupos intérpretes, como Grupo Bongar.

Siga o artista nas redes, compareça ao seu show e apoie a economia criativa. @mojo.jorge


SERVIÇO:
Evento: FESTIVAL DASSALU – LUCIANE DOM E CLARA ANASTÁCIA | DORALYCE E MOJO
Linguagem: Música
Data: 07 e 08 - Quarta e Quinta
Horário: 19h30 e 20h30
Local: Sala Municipal Baden Powell
Endereço: Avenida N. Sra. de Copacabana, 360 – Copacabana – RJ
Telefones: (21) 2547-9147 / (21) 98675-4222
Valor do Ingresso: R$ 40,00 (inteira) – R$ 20,00 (meia) – R$ 30,00
(combo para os 2 dias do Festival)
Local de venda: Ingressos à venda na bilheteria do teatro de 4ª a
domingo das 14h30 às 21h
Classificação: Livre
Duração: 90min
Cartões de Débito: Não
Acessibilidade: Sim
Estacionamento: Não
Lotação: 469 lugares


Encaminhado por: Assessoria de Imprensa Sala Municipal Baden Powell
Fonte da imagem: foto divulgação


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