Batuques, mantras e pontos de Álvaro Lancellotti no projeto Funarte Musical
por Tárik de Souza
Da ilustre família musical Lancellotti, filho do compositor Ivor e irmão do baterista e compositor Domenico, o violonista e compositor Álvaro (ex-Alvinho) Lancellotti apresenta-se em trio nesta quinta feira, dia 14, no Teatro Glauce Rocha, no centro do Rio. Ele encerra o braço carioca do projeto Funarte Musical, por onde passaram entre outros, Francis e Olivia Hime, Simone Mazzer e o cellista britânico radicado no Brasil, David Chew.
Parceiro de Roque Ferreira e Davi Moraes, gravado por Maria Rita e Momo, Álvaro volta ao Rio após quatro meses circulando por Portugal. No roteiro, seu mais recente disco, “Canto de Marajó”, repleto de batuques, mantras, giras e pontos, numa atmosfera ritualística guiada pelas cordas acústicas e elétricas de Pedro Costa e a percussão de Adriano Sampaio. Também entram em cena canções de sua antiga banda, Fino Coletivo, além de temas de Dorival Caymmi, Vinicius de Moraes e Baden Powell.
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No dia 19, Álvaro tem encontro musical com o pai, Ivor (compositor gravado por Roberto Carlos e Clara Nunes), e o irmão Domenico (Gal Costa, Adriana Calcanhotto, Roberta Sá) na última edição do Festival A. Nota, no Teatro Ipanema, também no Rio. Em “Tempo presente, tempo ausente” pai e filhos se reúnem no palco com Guto Wirtti (baixo acústico), Pedro Costa (guitarra e violão) e Adriano Sampaio (percussão), em torno do repertório que trata do tempo sob uma perspectiva familiar.
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